Fui ao aeroporto, aguardar a chegada da amiga da minha prima, haviam sete familiares á espera da mesma. Eu de fato, não a conhecia , mas sua história estava sendo transmitida em rede nacional, pois acabara de perder seu esposo em um voo, onde seu destino seria, disputar um jogo importante, ele estava no auge de sua carreira, porém Deus permitiu que sua vida fosse pausada.
Tive a oportunidade de presenciar uma cena, que jamais esquecerei. Quando a tão jovem viúva, desceu do avião, com seu filho pequeno nos braços e sua filha ao lado, para ir ao velório/sepultamento do seu amado, ela deu três passos e, parou . . . olhou para família que a esperava, e então desabou a chorar .
Nesse momento senti um dor imensa no peito, refleti sobre a importância das pessoas que amo, e que se encontram com vida, quanto tempo perdemos com orgulho, quantas vezes deixamos de demonstrar nosso amor. A vida é como um sopro, a morte não escolhe idade, ela simplesmente chega e nos desestrutura.
Hoje vejo a morte como uma vírgula, a eternidade me espera, um dia estarei junto com Jesus e meus meus irmãos.
A dor de ver essa cena foi importante, me serviu como um despertamento, pode ser que eu seja a próxima da minha família á partir, como pode ser que eu perca outra pessoa... nunca sabemos, mas que venhamos viver com paz e, harmonia com todos, que saibamos aproveitar o tempo que nos é dado, e lembrando sempre que, amar não é receber, amar é dar o melhor de si, todos os dias.
Imagem do local, onde estava sendo velado, o corpo do jogador, citado no texto.
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